Vacina contra HPV é essencial para a saúde dos adolescentes

A Prefeitura de Maracaju por meio da Secretaria Municipal de Saúde de Maracaju segue com a campanha de vacinação contra o HPV (Papilomavírus Humano), voltada para adolescentes (homens e mulheres) de 15 a 19 anos para não vacinados e no calendário de rotina para a idade de 9 a 14 anos. A vacina está disponível em todas as unidades de saúde de Maracaju e Vista Alegre, com atendimento de segunda a sexta-feira, nos horários das 07h às 11h e das 13h às 17h. Para facilitar o acesso, o ESF Balbino, localizado na Vila Margarida, oferecerá horário estendido até às 21h.

A vacina do HPV é uma forma segura e eficaz de prevenir diversos tipos de câncer, principalmente o de colo do útero, além de verrugas genitais e outros tipos de câncer que também afetam homens e mulheres.

A campanha também busca conscientizar pais e responsáveis sobre a importância da imunização ainda na adolescência, aproveitando a fase em que o sistema imunológico responde melhor às vacinas.

Por que vacinar contra o HPV?

1. Previne o câncer de colo do útero

A vacina protege contra os tipos de HPV responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero.

2. Protege também meninos

O HPV pode causar câncer de pênis, ânus, garganta e verrugas genitais em homens. A vacinação é igualmente importante para eles.

3. Melhor resposta do organismo na adolescência

Quanto mais cedo a vacina é aplicada (antes do contato com o vírus), maior é a eficácia da proteção.

4. Ajuda a interromper a transmissão do vírus

Quando mais pessoas estão vacinadas, menos o HPV circula na população — isso se chama imunidade coletiva.

5. É gratuita pelo SUS

A vacina contra o HPV está disponível sem custos para meninos e meninas, na rotina de 9 a 14 anos e na estratégia de busca ativa de 15 a 19 anos nas unidades de saúde.

6. Previne verrugas genitais

Além dos cânceres, a vacina também evita lesões e verrugas causadas pelo vírus.

7. É segura e recomendada por especialistas

A vacina é aprovada pela Anvisa, OMS e Ministério da Saúde, com eficácia comprovada e raríssimos efeitos colaterais.

8. Não tem relação com o início da vida sexual

Vacinar não incentiva a atividade sexual. É uma medida preventiva, assim como vacinar contra outras doenças.