Para pensar em eliminar o Botafogo e avançar às quartas de final da Libertadores, o Palmeiras precisará vencer hoje, às 21h30, o jogo de volta das oitavas, no Allianz Parque — o alvinegro ganhou a ida por 2 a 1, e segue em frente até com um empate. Só que triunfar em seus domínios no torneio continental não tem sido uma realidade para o alviverde, que amarga um jejum de mais de dois anos, cinco partidas e duas eliminações.
Campeão da América em 1999, 2020 e 2021, os últimos dois títulos sob o comando de Abel Ferreira, o Palmeiras tem sido sólido na competição, sendo que a última vez que caiu antes da semifinal foi em 2019. Mas jogar em casa no mata-mata se tornou um calcanhar de Aquiles: a última vitória foi a goleada por 5 a 0 contra o Cerro Porteño (Paraguai), em julho de 2022, pelas oitavas daquele ano.
Desde então, começou um incômodo tabu de cinco jogos sem vitória na fase eliminatória, com o saldo de cinco empates, três classificações e duas quedas. Como a equipe costuma fazer algumas das melhores campanhas da fase de grupos, também ganha a vantagem de decidir muitos confrontos em casa, mas isso não tem significado sucesso.
Nas quartas de 2022, o empate com o Atlético-MG terminou com classificação nos pênaltis, mas um novo empate com o Athletico-PR resultou em eliminação nas semifinais, já que o time paranaense havia vencido na ida.
Em 2023, empates sem gols com Atlético-MG (oitavas) e Deportivo Pereira (Colômbia, nas quartas) resultaram em classificação, mas uma nova igualdade com o Boca Juniors (Argentina) nas semifinais também acabou com o Palmeiras eliminado nos pênaltis.
Foto: Cesar Greco/Palmeiras
Fonte: O Globo